licença para falar

Tuesday, March 10, 2009

Desculpe, pode repetir?

António Costa recusa responsabilidade da CML no tiroteio
TSF, 09.03.09 às 19:52

O presidente da Câmara de Lisboa recusou, esta segunda-feira, qualquer responsabilidade da autarquia na situação que se vive no bairro Portugal Novo, nas Olaias, onde no domingo se registou um tiroteio, esclarecendo que não se trata de um bairro municipal.

António Costa começou por dizer que «não há nenhum plano municipal» relativamente ao bairro Portugal Novo, marcado por ocupações selvagens de casas e por um dia-a-dia de ameaças, apesar de existir uma esquadra na zona.

Para além disso, acrescentou, aquele local «não se trata de um bairro municipal», logo é uma propriedade «estranha ao município».

António Costa sublinhou ainda que «assaltar uma casa ou dar tiros não é um problema urbanístico», mas sim «um crime».

Se posteriormente, «em torno da questão criminal», se identifica um «problema urbanístico ou social», isso «é outra matéria», acrescentou.

Desculpe ,pode repetir? Como se eu fosse muito Burro.

Vindo de um ex-ministro da Justiça e da administração interna não seja de ser espantoso. Mas o mais grave é a desresponsabilização que pela primeira vez um Presidente da Câmara assume perante uma situação que se passa na sua cidade, num Espaço Público e, estou certo, num terreno cedido pelo município.

As sondagens para as autárquicas em Lisboa não devem estar mesmo nada boas para os lado da Praça do município

Thursday, November 13, 2008

Neste regresso o meu primeiro post é para este Senhor

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De Volta o País , Regresso à palavra.

Depois de alguns meses ausente em parte certa, estou de volta.


E pelo que tenho acompanhado este meu regresso à palavra torna-se mais significativo. Portugal está a viver um momento muito complicado no direito à Liberdade de Expressão.


Num contexto destes é mesmo imperioso ter Licença para Falar.

Saturday, May 19, 2007

Coincidências ou talvez não...

A Governadora Civil de Lisboa está de consciência tranquila. Hoje, como hà 8 dias.

Para a senhora Governadora ser a 1 de Julho ou a 15 de Julho é-lhe indiferente. A 8 de Julho é que não. Nessa data já era capaz não dar tanto jeito.

Vamos ser claros:

A Governadora Civil está dependente do Ministério da Administração Interna, que há data da primeira marcação, era tutelada por António Costa - O Ministro já candidato oficioso. Não esquecer que Helena Roseta, já candidata a candidata, é o pior medo do PS. Impossibilitar a sua ida às urnas era fundamental, para que o PS só tivesse que se preocupar com o candidato do PSD.

O PSD tinha interesse igual, é certo. A candidatura de Carmona é um factor de divisão na sua área política. Mas atenção, Carmona não entra só no eleitoral potencial do PSD. Carmona tem, neste momento, um apoio muito forte nos bairros sociais e na classe média. Eleitorado que tradicionalmente pende para a esquerda.



Depois da vergonha que foi a desautorização do TC, a Governadora escolhe a data que ninguém quer. O PS devia estar preocupado, porque de férias só irá quem está empregado e quem não tem as dividas para pagar com o Subsídio de Férias. E convenhamos que "os outros" não serão um eleitorado muito disposto a votar ex-ministroAntónio Costa.


Eu prevejo que esta Governadora não vai ter um futuro brilhante.



Já agora ..porque recebeu Helena Roseta para falar sobre as eleições intercalares? A lei não diz que só devia ouvir os partidos representados na Assembleia Municipal? Porque não chamou o MPT, o ND e o PNR, partidos que tinham manifestado a sua intenção em concorrer?



O país está bonito está.

Como?! Pode repetir?



Pedro Silva Pereira hoje no "palavra de honra" na TSF disse que a remodelação do governo teve que ser mais ligeira "Próximo da presidência portuguesa da UE não faria sentido uma modificação mais profunda, que pudesse pôr em causa o bom desempenho do País" .



Já estou a ver a próxima reunião do Conselho de Ministro: Cada ministro a olhar para o lado e a perguntar-se quem seriam os escolhidos a sair. Está aberta a falta de confiança no executivo. Se fossem políticos a sério pediam um voto de confiança ao primeiro-ministro.

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Tuesday, February 07, 2006

Mais uma para o Dr. Francisco Louçã, ainda sobre a frase " do 10 milhões de imigrantes em portugal" de Cavaco Silva....

Espanha: um milhão de imigrantes ilegais
883 mil não exercem nenhuma actividade laboral



Mais de 1,2 milhões de imigrantes continuam em situação irregular em Espanha, um ano depois do último processo extraordinário de regularização levado a cabo pelo executivo, informou hoje a central sindical Comissiónes Obreras (CO).

Segundo estimativas da CO, divulgadas em comunicado, mais de 285 mil pessoas que estavam já registadas não obtiveram na altura, a partir de 07 de Fevereiro de 2005, os documentos de regularização junto do Ministério do Trabalho.

As condições para a regularização obrigavam a que estivessem registados em Espanha antes do dia 07 de Agosto de 2004, o que impediu que 30 por cento dos estrangeiros regularizassem a sua situação.

A CO soma a esse valor os cerca de 883 mil que não exercem actividade laboral (menores e reformados), elevando para mais de um milhão o número de estrangeiros em situação irregular.
"A quantidade actual de estrangeiros em situação irregular ultrapassa portanto os 1,2 milhões", refere o comunicado.

Por ocasião do aniversário do processo de regularização, e apesar do aviso das CO, o ministro do Trabalho e Assuntos Sociais, Jesus Caldera, fez hoje um balanço positivo do processo, que disse ter permitido a "devolução da dignidade" a mais de meio milhão de estrangeiros.

Considerando os imigrantes "indispensáveis para a economia espanhola", Caldera realçou que a economia espanhola criou em 2005 quase um milhão de empregos, sendo que mais de meio milhão dos novos registos na Segurança Social vieram de estrangeiros.

Monday, February 06, 2006



Vamos lá tomar uma posição!

Hoje as noticias referem dois casos que demonstram o tipo se guerra em que o mundo Ocidental está metido. São duas notícias que, no seu conteúdo, remetem para sentimentos contraditórios.

Rezam então as crónicas do seguinte:

"A Amnistia Internacional lembrou que milhares de vidas estão a ser destruídas no centro de detenção de Guantanamo em Cuba.

No seu último relatório que será divulgado esta segunda-feira, a organização lembra que este centro de detenção «condena milhares de pessoas pelo mundo a uma vida de sofrimento, tormentos e preocupações».A AI, que calcula que estarão nesta base cerca de 500 homens de 35 países, criticou ainda o facto de os EUA manterem em segredo o número exacto de prisioneiros.

O relatório da organização britânica refere-se ainda ao facto de alguns detidos terem sido transferidos de uma forma que pode ser considerada como uma «mudança de um local de detenção ilimitada e ilegal para um outro local de detenção ilimitada e ilegal».A Amnistia dá como exemplo o caso de um jordano que foi libertado de Guantanamo em Abril de 2004 e que foi entregue às autoridades do seu país para continuar detido em local desconhecido"

In TSF

Por outro lado," 13 elementos da organização terrorista al-Qaeda que estavam detidos numa prisão no Iémen integraram uma fuga em massa que decorreu na passada quinta-feira. A notícia, divulgada pela Sky News, foi confirmada pelas autoridades governamentais do Iémen.

Entre os fugitivos estava Jamal Badawi, detido por orquestrar o ataque terrorista a um navio norte-americano que causou a morte a 17 marinheiros. Inicialmente tinha sido condenado à morte, mas mais tarde viu a pena reduzida a 15 anos de prisão.

A Interpol emitiu de imediato um alerta de segurança, afirmando que Badawi é um perigo para todos os países"

O que retiro daqui é que temos que tomar uma decisão sobre os limites que impomos à nossa segurança. Não sei se em Guatanamo estarão só terroristas , mas com certeza que não serão simples camponeses que passavam pelas ruas e estradas do Afeganistão, Iraque ou outra partes do mundo. O perigo é real e isso a aministia não pode esconder. Gostaria de ver o mesmo empenho e o mesmo tratamento pelos media no que se refere aos raptos, às decapitações e ás prisões feitas no Irão, Siria ou Coreia do Norte. Mas eu entendo é tudo uma questão de medo, de muito medo com a reacção que pode vir daqueles lados.